Category Archives: textos
Farol – Prólogo
Lola acordou com um grito. Atordoada e assustada, procurou acender o pequeno abajur que sempre ficara em sua mesa de cabeceira, mas não o encontrou. Continuou tateando, procurando seu abajur que já tinha mais de 10 anos de uso, sempre … Continue reading
Mudança.
A garota se prendeu em um momento de alegria e nunca mais conseguiu sair. Ela olhava para os lados e via alegria, mas olhava para frente e via o futuro e sentia que precisava ir em frente para acompanhar todo … Continue reading
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Tagged mudança, sem conexão com qualquer coisa real ou imaginária, texto
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Filósofo.
Ah, rapaz… Tira essa dor do teu peito. O mundo tem muita cor e tu perdes teu tempo aí, olhando para o nada e pensando em tudo. Troca um pouco. Olhe para tudo sem pensar em nada e tu verás … Continue reading
texto curto #1 [confiança]
A confiança é algo complicado. Sinto-me mal em não conseguir confiar na pessoa que alguém mais deveria confiar: em mim mesmo. Eu simplesmente não consigo. De maneira nenhuma.
Musa.
Parece que faz mais de ano desde que eu a vi pela primeira vez. Parece uma eternidade, e uma das mais arrebatadoras e excruciantes. A lembrança é mista: faz bem e faz mal. Faz bem porque eu sei que aconteceu. … Continue reading
Sobre o abraço.
Nada se compara à sensação de abraçar a pessoa que você sempre quis abraçar, porém nunca conseguiu. Quando finalmente chega a hora de dar esse abraço, você nunca mais quer soltar. Mas é necessário soltar. É necessário viver a vida … Continue reading
Algum dia perdido de invernos passados. (Parte IX)
Cheguei em casa, entrei no meu quarto e liguei meu toca-discos. Eu gostava de discos de vinil, sempre gostei. Sempre que eu podia, eu comprava os álbuns em vinil. E eu tinha muitos, a maioria eu ganhei de presente da … Continue reading
Algum dia perdido de invernos passados. (Parte VIII)
E ela foi. Olhou pra trás mais uma vez, sorriu, eu sorri de volta. Nada mais que isso. Eu nem estava com cabeça para nada mesmo. Ficar em lugares abertos já me causava desconforto. Eu precisava do meu quarto, da … Continue reading
Não-explicação
Ela canta. O mundo gira em sua volta. E ela dança. E o mundo gira em sua volta. Ela grita, o mundo se assusta. Ela ri, o mundo se acalma. A risada é como poesia. Com certeza me diz mais … Continue reading
Algum dia perdido de invernos passados. (Parte VII)
E, finalmente, bate o sinal. Eu me levanto e saio, sem olhar pra ninguém, ser falar com ninguém, sem encostar em ninguém. Saio praticamente correndo, quero ficar sozinho. Não preciso de companhia, afinal até hoje a companhia só me fez … Continue reading
sorte de toda sorte 